Iniciámos a subida em direcção ao castelo, uns quantos lanços de escada até lá acima.
Chegados começámos a recear o tempo, estava a formar-se um testo de nuvens escuras que deviam estar bem carregadas de água.
Chegados começámos a recear o tempo, estava a formar-se um testo de nuvens escuras que deviam estar bem carregadas de água.
Instantes antes da carga de água - Budapeste, Hungria |
Foi o tempo de chegarmos à Igreja de Matias e abrigar no miradouro (Bastião dos Pescadores). E tau!... Uma descarga que metia medo! Estava a passar uma trovoada feia por ali. O pessoal acotovelou-se todo no miradouro que oferecia um espaço coberto. Tapado por cima, mas não de lado e a água vinha tão forte que era preciso encontrar um bom sítio para não apanhar com ela.
Havia também uma esplanada de um café que funcionava ali. Mas perante tanta gente e tanta água, os tipos acabaram por fechar o serviço. A coisa veio forte, mas também foi embora depressa. Ao cabo de dez minutos já não chovia. Bem, a vista daqui é fabulosa e finalmente pudemos tirar umas fotos do outro lado da capital. Não chegámos a visitar a igreja que por fora é bem bonita. Estávamos com o tempo contado e havia mais locais por onde passar. De modo que dali seguimos para o castelo.
Já agora, a igreja é mesmo de Matias, mas do Rei (não do Santo) que aqui se casou duas vezes.
Aquilo que se chama de Castelo de Buda é na verdade o Palácio Real, um complexo de vários edifícios históricos onde funcionam actualmente galerias e museus. Precisamente na Galeria Nacional que lá se encontra decorria actualmente uma exposição de Picasso.
Estava um mundaréu de gente por todo o lado, efectivamente esta cidade é muito badalada.
Também daqui a vista para Peste é fabulosa.
Igreja de Matias - Budapeste, Hungria |
Já agora, a igreja é mesmo de Matias, mas do Rei (não do Santo) que aqui se casou duas vezes.
Aquilo que se chama de Castelo de Buda é na verdade o Palácio Real, um complexo de vários edifícios históricos onde funcionam actualmente galerias e museus. Precisamente na Galeria Nacional que lá se encontra decorria actualmente uma exposição de Picasso.
Estava um mundaréu de gente por todo o lado, efectivamente esta cidade é muito badalada.
Também daqui a vista para Peste é fabulosa.
Parlamento - Budapeste, Hungria |
Ponte das correntes - Budapeste, Hungria |
Continuámos para Sul, voltando ao nível do rio, descendo por um belíssimo jardim.
Depois passámos por uma exposição sobre a Primeira Grande Guerra, onde à porta figuram umas monumentais figuras de bronze.
Não entrámos, pois tínhamos pela frente ainda a subida até à Estátua da Liberdade que diga-se, nada tem a ver tem com a de Nova Iorque. Foi erigida em 1947 para assinalar a libertação da Hungria do regime nazi… Cabe aqui algum contexto histórico sobre o cerco de Budapeste.
Estátua da Liberdade lá no cimo - Budapeste, Hungria |
Depois passámos por uma exposição sobre a Primeira Grande Guerra, onde à porta figuram umas monumentais figuras de bronze.
Não entrámos, pois tínhamos pela frente ainda a subida até à Estátua da Liberdade que diga-se, nada tem a ver tem com a de Nova Iorque. Foi erigida em 1947 para assinalar a libertação da Hungria do regime nazi… Cabe aqui algum contexto histórico sobre o cerco de Budapeste.
O exército vermelho chega a Budapeste em Outubro de 1944, com a Hungria ainda governada pelo partido de extrema-direita local, representado pelo símbolo da Cruz-Flechada. Nessa altura inicia-se a tentativa de cerco à capital com um efectivo de um milhão de homens. Apenas a 26 de Dezembro se fecha o círculo com o Exército Vermelho a reclamar para si a estrada que liga Viena a Budapeste. Já a 9 de Dezembro tinha fugido da capital o líder do partido da Cruz-Flechada, ficando a resistir na capital: 800.000 civis, 33.000 militares alemães e 37.000 militares húngaros. A partir daqui são 50 penosos dias com duas tentativas de negociação falhadas e outras duas de fuga mal sucedidas ... A 11 de Fevereiro de 1945, ocorre a batalha de Buda onde depois de 6 semanas de combate, as tropas vermelhas conseguem finalmente tomar posse da cidadela de Buda recorrendo a um ataque simultâneo de três frentes.
A partir desta colina a artilharia soviética consegue dominar o resto da cidade, nomeadamente os militares nazis que mesmo doentes e mal nutridos recusam a rendição. De seguida há uma tentativa de fuga desastrosa de 28.000 alemães e húngaros (civis e militares). Apenas 600 a 700 alemães e cerca de 80 húngaros conseguem alcançar Viena. A 13 de Fevereiro de 1945 Budapeste rende-se finalmente às forças soviéticas. No final, muitas baixas do lado húngaro, muitos prisioneiros, bem como uma cidade em ruínas. Oitenta por cento dos edifícios encontrava-se destruído ou danificado, incluindo o parlamento e castelo. Todas as pontes sobre o Danúbio tinham sido destruídas.
A estátua é essencialmente um pedestal de 26 metros de altura com uma figura de bronze de 14 metros que segura uma folha de palmeira. Encontra-se destacada numa colina e é por isso visível em grande parte da cidade. Inicialmente a inscrição referia “Erigido pelo agradecido povo húngaro, À memória dos libertadores heróis soviéticos”. Em 1989 após a transição do regime comunista para o democrático o texto foi alterado para: “À memória de todos os que se sacrificaram para a independência, liberdade e prosperidade da Hungria”.
Estátua da Liberdade - Budapeste, Hungria |
A subida até à estátua faz-se por uma escadaria que sobe monte acima por um parque meio abandonado.
Subindo até à Estátua da Liberdade (Rui e Daniel) - Budapeste, Hungria |
E vale bem o esforço da subida, a vista daqui é fenomenal! Chegámos cá acima em boa hora, dado que o tempo estava a aliviar e finalmente conseguíamos ver uns raios de Sol.
Panorama desde a Estátua da Liberdade - Budapeste, Hungria |
Ponte Elisabete - Budapeste, Hungria |
Ponte da Liberdade - Budapeste, Hungria |
Mais uma batelada de fotos e fomos descendo devagarinho pelo outro lado da encosta.
O mercado lá longe - Budapeste, Hungria |
Em pouco tempo estávamos à beira da ponte de Szabadság (ou da Liberdade). Também antiga (com mais de cem anos) mas com menos glamour que a Ponte das Corrente. Faz o mesmo serviço que é permitir a travessia do rio a automobilistas e peões. E do outro lado chega-se ao mercado de Budapeste, próxima paragem.
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