11. Bled e arredores

Ainda tínhamos três paragens planeadas. E a primeira não estava muito longe dali, as Gargantas de Vintgar. São um famoso e muito badalado spot turístico da região, mas caramba é obrigatório!

São pouco mais de 4 quilómetros (ida e volta) de fabulosos passadiços e pontes pela garganta do rio Radovna, natureza em estado puro. O percurso é fabuloso e sem qualquer dificuldade. É claro que fazê-lo como o fizemos, com capacetes e equipamento de moto às costas torna a coisa mais sofrida, mas não menos interessante. E como dizem que uma imagem vale mil palavras, nada melhor que umas boas fotos para descrever o local.

Gargantas de Vintgar, Eslovénia
Gargantas de Vintgar, Eslovénia
Miguel - Gargantas de Vintgar, Eslovénia

O final do percurso desemboca numa ponte suspensa sobre uma cascata de 13 metros de altura. A partir de ali é voltar pelo mesmo caminho.

Gargantas de Vintgar, Eslovénia

Dada a beleza do sítio, o regresso não fica em nada menos interessante. Segue-se sempre ali junto ao rio, que ganha velocidade nalguns meandros retorcidos…

Gargantas de Vintgar, Eslovénia
Daniel - Gargantas de Vintgar, Eslovénia
Rui - Gargantas de Vintgar, Eslovénia

Quando chegámos às motas, estava a pingar em bica de calor. Não que estivesse uma brasa, mas 4 quilómetros enfiado num casaco e calças de mota dá para isso. Tive de trocar de t-shirt antes de nos pormos ao caminho.

Seguimos na direcção contrária a Bled para chegar ao Lago Bohinj, mas o tempo estava a ficar feio para aqueles lados, ainda queríamos passar por Bled de dia, e desejavelmente não chegar muito tarde a Liubliana. Decidimos queimar a ida ao lago e regressar a Bled. Infelizmente estava de chuva, e não conseguimos fazer muito mais que uma paragem rápida para tirar duas ou três fotos.

Vista para Bled sobre o lago - Bled, Eslovénia
À beira lago - Bled, Eslovénia

Uma pena, dado o potencial cénico deste local. Tentámos parar em Bled para beber qualquer coisa, mas não estava fácil estacionar por ali.

Olhó limite de velocidade (Rui) - Bled, Eslovénia

Só conseguimos mesmo encostar numa estação de serviço à saída, para encher depósitos e comprar o famoso autocolante que permite circular na autoestrada. 

Aqui o sistema é assim, compra-se um autocolante datado, válido por determinado período de tempo que permite o acesso a qualquer autoestrada. Depois existem pórticos que supostamente fazem o controlo electrónico da coisa.

E daqui até Liubliana, não há muito que contar. Cerca de 50 quilómetros de auto-estrada em tudo igual às nossas. Não fiquei com má impressão dos eslovenos na estrada. Há sempre dois ou três aceleras, mas o resto comporta-se relativamente bem. Os semáforos aqui têm uma diferença. O amarelo segue-se ao verde, mas também ao vermelho. Resultado, quando muda de vermelho para amarelo o pessoal está todo a engatar mudança para já ter o carro a rolar quando surge o verde.

O hotel onde iríamos ficar, situava-se nos limites da cidade junto a residências universitárias. Fomos lá direitinhos sem qualquer problema. Por esta altura já tinha parado de chover. Parámos as motas cá fora, junto ao hotel e fomos fazer o check-in.

Hotel Katrca 1905 - Liubliana, Eslovénia

Lá dentro estava animado. O piso de baixo era uma espécie de bar/restaurante com uma decoração engraçada. Estava a passar uma música e tivemos de aguardar que nos vissem atender. Veio uma tipa de 30-40 que se desenrascava muito bem em inglês. Mais tarde viemos a saber que seria a proprietária. Perguntámos se poderíamos jantar por ali, mas infelizmente era noite de descanso do pessoal. Coisa chata, pois estávamos ainda um bocado longe do centro. Parecia que havia direito a um welcome drink, de maneira que depois de instalados fomos sentar-nos na esplanada do restaurante.

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